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A produção industrial cresceu em 14 dos 15 locais pesquisados na passagem de maio para junho, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o desempenho positivo reflete a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas que estavam paralisadas por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19.
Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve um avanço de 10,2%. Os demais aumentos ocorreram no Amazonas (65,7%), Ceará (39,2%), Rio Grande do Sul (12,6%), Santa Catarina (9,1%), Região Nordeste (8,0%), Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Pará (2,8%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%).
O único recuo foi registrado pelo Mato Grosso (-0,4%).
Na média global, a indústria nacional avançou 8,9% em junho ante maio.
Comparação com junho de 2019
A produção industrial encolheu em 12 dos 15 locais pesquisados em junho de 2020 ante junho de 2019, segundo o IBGE.
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O resultado foi amenizado pelo efeito-calendário positivo, porque junho de 2020 teve dois dias úteis a mais do que igual mês de 2019.
No entanto, o IBGE ressalta que “permanece o movimento de menor intensidade no ritmo da produção industrial, ainda influenciada pelos efeitos do isolamento social e que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país”.
As perdas ocorreram no Espírito Santo (-32,4%), Ceará (-22,1%), Bahia (-14,4%), Região Nordeste (-13,0%), Santa Catarina (-12,6%), Rio Grande do Sul (-12,2%), São Paulo (-11,8%), Amazonas (-10,4%), Pará (-8,0%), Paraná (-6,8%), Minas Gerais (-6,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%).
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Na direção oposta, houve crescimento em Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%).
Na média global, a indústria nacional recuou 9,0% em junho de 2020 ante junho de 2019.