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A produção industrial brasileira se recuperou do tombo de 1,5% em maio (dado revisado) e cresceu 4,1% em junho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o resultado positivo mais intenso desde julho de 2020 (9,1%) e eliminou a perda de 1,8% acumulada no período abril-maio de 2024.
A alta superou o consenso LSEG de analistas, que previa crescimento de 2,4% na comparação mensal.
A média móvel trimestral teve crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em junho de 2024 ante o nível observado no mês anterior, após uma queda de -0,3% em maio, quando interrompeu a trajetória de alta iniciada em agosto de 2023.
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Em relação a junho de 2023, a indústria brasileira avançou 3,2%, após recuar 1,1% em maio e crescer 8,4% em abril.
Com isso, o setor industrial cresceu 2,6% no acumulado do primeiro semestre de 2024. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,5%, intensificando o ritmo de crescimento frente ao resultado de maio (1,3%).
Todas as grandes categorias econômicas investigadas pela pesquisa ficaram no campo positivo em junho. Os desempenhos mais fortes foram observados em bens de consumo duráveis (+4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (+4,1%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas em junho de 2024.
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Nos bens duráveis, foi eliminado parte do recuo de 5,6% registrado no mês anterior. Já os semiduráveis e os não-duráveis voltaram a crescer após mostrar variação nula em maio (0,0%), quando foram interrompidos três meses consecutivos de expansão na produção, período no qual acumularam ganho de 2,1%.
Os setores produtores de bens intermediários (2,6%) e de bens de capital (0,5%) também apontaram crescimento na produção nesse mês, com o primeiro interrompendo dois meses seguidos de queda, período em que acumulou perda de 2,0%; e o segundo eliminando parte do recuo de 2,2% verificado no mês anterior.
Atividades
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes na pesquisa foram assinaladas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,0%), produtos químicos (+6,5%), produtos alimentícios (+2,7%) e indústrias extrativas (+2,5%)
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Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (+5,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,1%), de bebidas (+3,5%), de máquinas e equipamentos (+2,4%), de produtos do fumo (+19,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (+1,6%).
Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, outros equipamentos de transporte (-5,5%) exerceu o principal impacto em junho de 2024 e interrompeu dois meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 4,8%.
Também foram destacadas as influências negativas registradas por artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-4,1%), impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,7%)
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