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SÃO PAULO – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado prévia do Produto Interno Bruto (PIB) da autoridade monetária, teve alta de 9,47% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o segundo trimestre deste ano, informou a autoridade monetária nesta sexta-feira (13), indicando recuperação após o tombo da economia no segundo trimestre em meio à pandemia do novo coronavírus.
Contudo, apesar da recuperação, a queda ainda é de 3% frente o mesmo período do ano anterior.
Já em setembro, a alta foi de 1,29% no mês ante o mês de agosto. Na comparação anual, a queda foi de 0,77%.
A expectativa dos economistas, segundo projeção mediana em pesquisa Bloomberg, era de uma alta de 1% em setembro na comparação mensal, depois de marcar 1,06% na medição anterior.
Na comparação anual, a projeção do indicador era de queda de 1,20%, após baixa de 3,92% na medição anterior.
Ainda impactado
Contudo, ainda impactado pelos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia, o IBC-Br acumulou baixa de 4,93 % no acumulado do ano até setembro; o porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta baixa de 3,32% nos 12 meses encerrados em setembro.
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Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março.
Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos cinco meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
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A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 5,0%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.
No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, 9, a projeção é de queda de 4,80% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
(Com Agência Estado)