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O Banco Central informou na manhã desta sexta-feira (11) que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador prévio de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), teve avanço de 0,33% em dezembro na comparação com novembro.
Foi o segundo avanço consecutivo, porém o desempenho foi abaixo do esperado. A expectativa de economistas consultados pela Bloomberg era de que o indicador apresentasse crescimento mensal de 0,5%.
Já era esperada uma desaceleração em relação ao mês anterior, já que em novembro o índice avançou 0,65%.
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Na comparação anual, o IBC-Br de dezembro avançou 1,3%. No acumulado de 12 meses, a variação ficou positiva em 4,5%, após a forte recessão provocada pelos primeiros impactos da pandemia de Covid-19 no País em 2020.
Em um ano de recuperação, a atividade econômica em 2021 teve altos e baixos. Nos primeiros meses, a segunda onda de Covid prejudicou principalmente o setor de serviços, mas o agronegócio permitiu bons resultados, beneficiado pela alta das commodities e do dólar.
Depois, o avanço da vacinação possibilitou a retomada dos serviços, mas, na segunda metade do ano, a atividade perdeu força com a escalada da inflação e os problemas de insumos na indústria.
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O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O índice de novembro foi de +0,69% para +0,51%, enquanto o índice de outubro passou de -0,28% para -0,06%. O resultado de setembro foi revisado de -0,59% para -0,60%.
No caso de agosto, o índice foi de -0,33% para +0,09%. O dado de julho passou de -0,07% para -0,05% e o de junho foi de +0,12% para +0,22%. Em relação a maio, o BC alterou o indicador de -0,35% para +0,06%.
O PIB de 2021 será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 4 de março
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