Preços mundiais dos alimentos se mantêm estáveis em junho, mostra índice da FAO

Indicador atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, sem alterações em relação ao dados revisado de maio; leitura de junho foi 2,5% menor do que no ano anterior

Reuters

Soja sendo carregada em caminhão - 
17/02/2020
(Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Soja sendo carregada em caminhão - 17/02/2020 (Foto: Jorge Adorno/Reuters)

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Roma (Reuters) – O índice mundial de preços de alimentos calculado pelas Nações Unidas manteve-se estável em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (5), com aumentos em óleo vegetal, açúcar e laticínios compensados por uma queda no preço dos cereais.

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, sem alterações em relação a maio. O valor de maio foi revisado de uma leitura inicial de 120,4.

O índice da FAO atingiu o nível mais baixo em três anos em fevereiro, quando os preços dos alimentos recuaram de um pico recorde alcançado em março de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

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A leitura de junho foi 2,5% menor do que no ano anterior e 24,8% abaixo de sua alta de 2022.

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Os preços dos cereais caíram 3,0% mês a mês em meio a perspectivas de produção ligeiramente melhores em alguns dos principais países exportadores, incluindo o Cazaquistão e a Ucrânia, disse a FAO.

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Os preços de exportação do milho também caíram, com a expectativa de que a produção na Argentina e no Brasil seja maior do que se pensava anteriormente.

Os preços dos laticínios subiram 1,2% em junho em relação a maio, enquanto o índice de açúcar subiu 1,9%, impulsionado em parte pelos resultados de colheita abaixo do esperado em maio no Brasil, informou a FAO.

Os preços dos óleos vegetais aumentaram 3,1%, impulsionados pelas cotações mais altas dos óleos de palma, soja e girassol, enquanto os preços do óleo de colza permaneceram praticamente inalterados.