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Washington (Reuters) – Os preços de importados nos Estados Unidos tiveram leve alta em novembro, uma vez que os aumentos nos custos de alimentos e combustíveis foram parcialmente compensados por reduções em outras áreas, graças a um dólar forte e sugerindo que as pressões inflacionárias podem diminuir nos próximos meses.
Os preços de importados subiram 0,1% no mês passado, após um aumento revisado para baixo de 0,1% em outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam que os preços de importados, que excluem as tarifas, cairiam 0,2%, depois de alta de 0,3% em outubro relatada anteriormente.
No período de 12 meses até novembro, os preços de importados aumentaram 1,3%, depois de avançarem 0,6% em outubro.
A melhora na inflação estagnou nos últimos meses, mas não houve uma deterioração perceptível. O governo informou na quarta-feira que os preços ao consumidor tiveram o maior aumento em sete meses em novembro, enquanto uma medida das pressões subjacentes dos preços continuou a se firmar nos últimos quatro meses.
Embora os preços ao produtor tenham registrado o maior ganho mensal em cinco meses, a inflação de serviços desacelerou em novembro, levando os economistas a prever leituras benignas do índice PCE, monitoradas pelo Federal Reserve para sua meta de 2%.
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Um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na próxima quarta-feira já está praticamente precificado. O escopo para cortes no próximo ano pode ser limitado pelos planos do novo governo do presidente eleito Donald Trump de aumentar as tarifas e deportar milhões de imigrantes sem documentos.
A taxa de juros de referência do banco central dos EUA foi reduzida para a faixa de 4,50% a 4,75% desde o início de seu ciclo de afrouxamento monetário em setembro.