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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, negou nesta quinta-feira (7) que vai se retirar do cargo mesmo se o presidente eleito, Donald Trump, pedir sua renúncia.
Durante a coletiva com jornalistas para comentar a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, ele respondeu a uma pergunta sobre o tema com um: “não”.
Powell posteriormente disse os repórteres que o presidente não tem o poder de demiti-lo ou rebaixá-lo. “Não é permitido por lei”, explicou.
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Os investidores estão observando de perto o relacionamento contencioso do presidente eleito com o presidente do Fed. Trump nomeou Powell em 2017, mas atacou repetidamente o chefe do banco central durante seu primeiro mandato como presidente, argumentando que Powell não estava flexibilizando a política monetária com rapidez suficiente.
Trump disse em uma entrevista em outubro que o presidente deveria ser capaz de opinar sobre as decisões sobre as taxas de juros.
“Não acho que deveria ter permissão para ordenar, mas acho que tenho o direito de comentar se as taxas de juros devem subir ou descer”, disse Trump à Bloomberg News no Chicago Economic Club em 15 de outubro.
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Quando a Covid-19 varreu o país em março de 2020, Trump reivindicou a autoridade para remover Powell do cargo. O mandato do presidente do Fed termina em 2026.
Powell também disse nesta quinta-feira que a vitória eleitoral de Trump nesta semana não terá nenhum impacto imediato na política do banco central. “No curto prazo, a eleição não terá efeitos em nossas decisões políticas”, disse Powell a repórteres.
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