PMI industrial global tem ligeira queda em abril, mas Brasil foi destaque de alta

PMI da manufatura global recuou de 50,6 em março para 50,3 no mês passado, mas ainda ficou acima do nível neutro; China, EUA, Índia e Brasil se destacaram entre as maiores nações industrializadas

Roberto de Lira

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A indústria de transformação global se manteve no campo da expansão em abril, embora índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) tenha recuado de 50,6 em março para 50,3 no mês passado, conforme dados do indicador composto produzido pelo JP Morgan em parcerias com a S&P Global Market Intelligence. O PMI ficou acima da marca neutra de 50,0 para o terceiro mês consecutivo.

Segundo a pesquisa, o aumento da entrada de novos trabalhos e uma ligeira expansão dos volumes do comércio internacional apoiaram um ligeiro crescimento da produção no mês.

Mas houve também sinais de aumento das pressões sobre os preços, à medida que os custos dos fatores de produção e dos preços de vendas aceleraram.

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Dois dos componentes do PMI, a produção e as novas encomendas, sinalizaram expansões, enquanto as tendências nos estoques de compras e dos prazos de entrega dos fornecedores mostraram contração. O emprego permaneceu inalterado ao longo do mês.

A produção aumentou tanto nas indústrias de bens de consumo como nas de bens intermediários. Em contraste, a produção de bens de capital contrai pela primeira vez em três meses.

A produção industrial aumentou em 16 dos 32 países para os quais estavam disponíveis dados de abril. China, EUA, Índia e Brasil estiveram entre as maiores nações industrializadas que registaram uma expansão da produção.

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A Europa continuou a ser uma das regiões com desempenho mais fraco, com oito dos países registrando contrações (Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Polônia, República Tcheca, Áustria e Irlanda).

Segundo o estudo, Japão, México e Canadá também viram os volumes de produção diminuírem no mês.

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