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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro avançou de 44,2 em novembro para 44,4 em dezembro, informou nesta terça-feira (2) a S&P Global, em parceria com o banco HCOB. Embora permaneça abaixo dos 50,0 – patamar que separa a contração da atividade da expansão – desde junho de 2022, esse foi o maior nível do indicador em oito meses.
De acordo com a pesquisa, houve movimentos em alguns subíndices que sugerem que o pior da crise da indústria europeia já passou, com abrandamento das quedas em novas encomendas e nas compras do setor.
Mas os produtores de bens em toda a área da moeda comum continuaram a reduzir seus estoques, num contexto de ausência de pressões de demanda, enquanto os prazos de entrega dos fornecedores melhoraram novamente, sinalizando uma maior capacidade disponível. Enquanto isso, os custos mais baixos permitiram às empresas definir preços mais competitivos para os seus produtos, a fim de estimular as vendas.
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O aumento do PMI da indústria de transformação da zona euro refletiu, principalmente, deteriorações mais suaves na Alemanha e na Itália. Já a França, a segunda maior economia da área, registou a piora mais forte das condições empresariais em mais de três anos e meio. A Grécia continuou a ser a única área de melhoria, com o crescimento atingindo o máximo de quatro meses.
Segundo Cyrus de la Rubia, economista chefe do Hamburg Commercial Bank, a lentidão das novas encomendas reflete o pessimismo do setor e os modelos do banco sugerem fortemente uma contração do PIB no quarto trimestre de 2023. Ele afirmou em nota que, se essa projeção se concretizar, significa que a zona euro entrou em recessão no terceiro trimestre.
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