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A taxa de crescimento da economia japonesa acelerou em maio. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Japão avançou de 52,9 em abril para 54,9 em maio, com bom desempenho tanto da indústria como de serviços no mês, segundo a pesquisa do S&P Global, em parceria com o Jibun Bank.
O índice de manufatura avançou de 49,5 para 50,8 entre abril e maio, ultrapassando assim a barreira de 50,0, que separa a contração da expansão. Foi a primeira melhora nas condições operacionais da atividade da indústria desde outubro de 2022.
Segundo os dados da pesquisa, houve aumentos renovados na produção e nos novos pedidos, com ambas as variáveis subindo à taxa mais forte em 13 meses. Além disso, os fabricantes sinalizaram que os problemas da cadeia de suprimentos que atormentaram o setor nos últimos três anos mostraram sinais de melhora, pois os prazos de entrega dos fornecedores diminuíram pela primeira vez desde janeiro de 2020, embora apenas uma fração.
Já o PMI de serviços alcançou 56,3 em maio, após registrar 55,4 em abril, chegando ao aumento mais acentuado na atividade desses negócios na série histórica.
Houve expansões recordes no total de novos negócios, exportações e negócios pendentes, com os entrevistados atribuindo o crescimento à retomada do turismo doméstico e internacional, bem como à maior dissipação das interrupções relacionadas à covid-19.
No entanto, os provedores de serviços continuaram a observar fortes aumentos nos preços de insumos no período mais recente da pesquisa, com a inflação de preços de insumos no estágio mais forte em três meses. Isso contribuiu para um aumento sustentado e sólido nos encargos de produção.
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Segundo Usamah Bhatti, economista da S&P Global Market Intelligence, a taxa de crescimento da atividade japonesa atingindo em maio o nível mais alto desde outubro de 2013 e o segundo mais forte na história da pesquisa (desde setembro de 2007).
“Os provedores de serviços continuaram a relatar forte impulso de crescimento com um aumento recorde renovado na atividade comercial, enquanto os fabricantes indicaram uma melhora nas condições operacionais pela primeira vez em sete meses, com produção e novos pedidos voltando ao território de expansão pela primeira vez desde junho passado”, comentou.