Explosão é registrada próxima a aeroporto de Cabul, no Afeganistão; Estado Islâmico reivindica autoria

Segundo fontes, explosão foi provocada por dois homens-bomba e resultou em várias vítimas

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – Uma explosão do lado de fora do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, foi registrada nesta quinta-feira (26), deixando ao menos 60 mortos e 140 feridos, segundo o Wall Street Journal.

De acordo com a agência Reuters, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque via canal do Telegram da agência de notícias do grupo, a AFAQ.

No Twitter, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, confirmou a explosão, que resultou em várias vítimas americanas e civis. Ele também confirmou pelo menos uma outra explosão no Baron Hotel, ou próximo a ele, a uma curta distância do portão “Abbey”.

O portão “Abbey” é uma área onde os civis afegãos têm seus documentos analisados. Nesse local ficam, majoritariamente, as tropas do Reino Unido.

De acordo com uma fonte da defesa britânica ouvida pela rede BBC, “não há registros de mortes entre os militares britânicos, mas ainda é cedo para ter certeza de que não haverá.”

Segundo a emissora britânica, o “Abbey” foi um dos três portões de embarque fechados desde ontem por conta dos alertas de que o Estado Islâmico estaria planejando um atentado no aeroporto.

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O grupo fundamentalista Talibã anunciou a morte de 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Já o chefe do comando central dos EUA Kennelth McKenzie confirmou, durante coletiva de imprensa nesta tarde, a morte de 12 militares norte-americanos e 15 feridos nos ataques.

O governo dos Estados Unidos tem se apressado para retirar cidadãos norte-americanos e afegãos de Cabul antes do prazo final para a conclusão dos trabalhos, em 31 de agosto.

Desde terça-feira (25), as agências de Inteligência internacionais vinham alertando sobre o risco de ataques terroristas no local.

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Relatórios já apontavam que uma das células do grupo terrorista Estado Islâmico, chamada de EI de Khorasan ou Isis-K, estaria enviando homens-bomba ao aeroporto. O grupo é rival da Al Qaeda, extremistas que contam com a proteção do Talibã.

(Com Agência Brasil, Reuters e Ansa)