Pedidos semanais de auxílio desemprego nos EUA têm queda inesperada

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram em 7.000, para 227.000, na semana encerrada em 10 de agosto, enquanto economistas previam 235.000 pedidos para o período

Reuters

Fila em feira de empregos em Uniondale, Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)
Fila em feira de empregos em Uniondale, Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

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Washington (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que a desaceleração ordenada do mercado de trabalho segue em curso, embora trabalhadores demitidos estejam encontrando um pouco de dificuldade para conseguir novos empregos.

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego estaduais caíram em 7.000, para 227.000, com ajuste sazonal, na semana encerrada em 10 de agosto, informou o Departamento do Trabalho na quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para o período.

Um salto na taxa de desemprego para perto de um recorde de três anos de 4,3% em julho alimentou os temores de uma deterioração do mercado de trabalho, com mercados financeiros apostando que o Federal Reserve poderia cortar as taxas de juros em 50 pontos base no próximo mês. As demissões, entretanto, continuam baixas em relação aos padrões históricos.

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O quarto aumento mensal consecutivo na taxa de desemprego foi impulsionado por um aumento na oferta de mão de obra induzido pela imigração, que não está sendo acompanhado por contratações. As empresas reduziram as contratações, conforme os aumentos de 525 pontos-base nas taxas de juros do banco central dos EUA em 2022 e 2023 reduzem a demanda.

O Fed manteve sua taxa básica na faixa atual de 5,25% a 5,50% por um ano.

O número de pessoas que recebem benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, caiu 7.000 para 1,864 milhão, com ajuste sazonal, durante a semana encerrada em 3 de agosto, segundo o relatório de pedidos.

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Os chamados pedidos contínuos estão próximos dos níveis vistos pela última vez no final de 2021, indicando que mais pessoas estão passando por períodos mais longos de desemprego.