Pedidos semanais de auxílio desemprego nos EUA têm alta moderada

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego aumentaram em 2.000 na semana encerrada em 7 de setembro, para 230.000, num período que incluiu o feriado do Dia do Trabalho

Roberto de Lira

Placa anunciando vaga de trabalho em Arlington, EUA (Foto: Elizabeth Frantz/ Reuters)
Placa anunciando vaga de trabalho em Arlington, EUA (Foto: Elizabeth Frantz/ Reuters)

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Washington (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio desemprego aumentou marginalmente na semana passada, indicando um nível ainda baixo de demissões mesmo com a desaceleração do mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego aumentaram em 2.000 na semana encerrada em 7 de setembro, para 230.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.

Os dados da semana passada incluíram o feriado do Dia do Trabalho.

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Os pedidos de auxílio tendem a ser voláteis na época dos feriados. No entanto, eles não sofreram grandes alterações desde que caíram de um pico recorde de 11 meses de 250.000 no final de julho.

A desaceleração do mercado de trabalho está sendo impulsionada pela redução das contratações por parte das empresas, uma vez que a taxa de juros mais alta restringe a demanda em toda a economia.

Na semana passada, dados do governo mostraram que a economia dos EUA abriu menos vagas de trabalho fora do setor agrícola do que o esperado em agosto, mas a taxa de desemprego caiu de 4,3% em julho para 4,2%.

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Contra o pano de fundo da desaceleração do mercado de trabalho, o Federal Reserve deve iniciar seu ciclo de afrouxamento da política monetária na próxima quarta-feira, com um corte de 25 pontos-base nos juros depois que o aumento anual dos preços ao consumidor desacelerou consideravelmente em agosto, embora permaneça alguma rigidez na inflação.

O banco central vem mantendo sua taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% por um ano, tendo-a aumentado em 525 pontos-base em 2022 e 2023.

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