Pedidos de auxílio desemprego nos EUA caem para 233 mil na semana

Solicitações permanecem em níveis historicamente baixos e são observadas de perto em busca de sinais de que os empregadores estejam demitindo mais pessoas em resposta aos aumentos na taxa de juros pelo Fed

Reuters

Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, nos EUA  (Foto: Brian Snyder/Reuters)
Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, nos EUA (Foto: Brian Snyder/Reuters)

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Washington (Reuters) – Os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos caíram na semana passada, o que pode dissipar temores de uma mudança significativa no mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram em 6.000 na semana encerrada em 22 de junho, para 233.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Os dados incluíram o feriado na quarta-feira passada. Os pedidos tendem a ser voláteis na época dos feriados públicos.

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Economistas estão divididos sobre se o recente aumento nos pedidos de auxílio apontam para uma alta das demissões ou para a repetição da volatilidade vista durante o mesmo período do ano passado.

As solicitações de auxílio-desemprego permanecem em níveis historicamente baixos e estão sendo observadas de perto em busca de sinais de que os empregadores estejam demitindo mais pessoas à medida que a economia desacelera em resposta aos aumentos de 525 pontos-base na taxa de juros realizados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) desde 2022 para controlar a inflação.

PIB cresce

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O governo confirmou em um relatório separado nesta quinta-feira que o crescimento econômico desacelerou acentuadamente no primeiro trimestre.

O produto interno bruto aumentou a uma taxa anualizada ligeiramente revisada para cima de 1,4% no último trimestre, informou o Departamento de Comércio em sua terceira estimativa do PIB para o trimestre de janeiro a março.

O crescimento havia sido estimado anteriormente em um ritmo de 1,3%. A economia cresceu a uma taxa de 3,4% no quarto trimestre.

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O banco central dos EUA tem mantido sua taxa de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50% desde julho passado.