Pedidos de auxílio desemprego nos EUA caem mais do que o esperado na semana

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram em 11.000 na semana encerrada em 6 de abril, para 211.000 em dado com ajuste sazonal; economistas consultados pela Reuters previam 215.000 pedidos na última semana

Reuters

Placa em feira de emprego em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Placa em feira de emprego em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)

Publicidade

Washington (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu razoavelmente apertado, embora possa estar levando mais tempo para que alguns trabalhadores demitidos consigam novos empregos.

Os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram em 11.000 na semana encerrada em 6 de abril, para 211.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 215.000 pedidos na última semana.

No entanto, os pedidos tendem a ser voláteis nessa época do ano devido à Páscoa e às férias de primavera das escolas públicas, cujo calendário muda a cada ano.

O mercado de trabalho continua resiliente apesar dos aumentos de 525 pontos-base na taxas de juros pelo Federal Reserve desde março de 2022 para controlar a inflação.

O crescimento do emprego acelerou em março, enquanto a taxa de desemprego caiu de 3,9% em fevereiro para 3,8%. Isso está contribuindo para manter a inflação elevada, por meio do aumento dos preços dos serviços.

A força do mercado de trabalho e a inflação teimosamente alta forçaram os mercados financeiros a adiar suas expectativas para o primeiro corte na taxa de juros pelo banco central dos EUA para setembro, em vez de junho.

Continua depois da publicidade

A ata da reunião do Fed de 19 e 20 de março mostrou que as autoridades estavam preocupadas com a possibilidade de o progresso da inflação ter estagnado.

O banco central tem mantido sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% desde julho.

O número de pessoas que recebem auxílio após a semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 28.000 durante a semana que terminou em 30 de março, para 1,817 milhão, segundo o relatório.