Payroll: EUA criam 206 mil vagas de emprego em junho, mais que o esperado

A estimativa dos analistas, de acordo com consenso LSEG, era de criação de 190 mil vagas no mês; a taxa de desemprego ficou em 4,1%, acima dos 4,0% do mês anterior

Roberto de Lira

Placa em feira de emprego em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Placa em feira de emprego em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)

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Os Estados Unidos criaram 206 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de junho, mais que o esperado pelos analistas, segundo dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Departamento do Trabalho.

A estimativa dos analistas, de acordo com consenso LSEG, era de criação de 190 mil vagas no mês.

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A taxa de desemprego ficou em 4,1%, acima dos 4,0% do mês anterior. A taxa esperada pelos analistas era estável em 4,0%.

O salário médio por hora aumentou 10 centavos e junho, ou 0,3%, para US$ 35. Nos últimos 12 meses, o rendimento médio por hora aumentou 3,9%. A semana de trabalho média para todos os empregados em folhas de pagamento não agrícolas privadas foi de 34,3 horas pelo terceiro mês consecutivo.

Revisões

A variação no emprego de abril foi revista em baixa em 57.000, dos +165.000 informados antes para +108.000, e a variação para maio também foi revista para baixo em 54.000, de +272.000 para +218.000.

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Com estas revisões, o emprego em abril e maio combinados é 111.000 inferior ao reportado anteriormente.

Setores

O emprego público aumentou em 70.000 em junho, superior ao ganho médio mensal de 49.000 nos 12 meses anteriores. Ao longo do mês, o emprego aumentou nos governos locais, excluindo educação (+34 mil) e no governo estadual (+26 mil).

Já os cuidados de saúde criaram 49.000 empregos no mês, abaixo do ganho médio mensal de 64.000 nos 12 meses anteriores. Em junho, o emprego aumentou nos serviços de saúde ambulatorial (+22 mil) e nos hospitais (+22 mil).

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O emprego na assistência social aumentou 34.000 em junho, principalmente nos serviços individuais e familiares (+26.000). Nos 12 meses anteriores, a assistência social criou uma média de 22.000 empregos por mês.

A construção criou 27 mil empregos em junho, superior ao ganho médio mensal de 20 mil nos 12 meses anteriores.

O emprego no comércio a retalho mudou pouco em junho (-9.000), após uma tendência ascendente no início do ano. Os varejistas de móveis, artigos de decoração, eletrônicos e eletrodomésticos perderam 6.000 empregos no mês, enquanto clubes de compras, supercenters e outros varejistas de mercadorias em geral ganharam 5.000 empregos.