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O mercado de trabalho dos Estados Unidos abriu 143 mil postos de trabalho em janeiro, de acordo com os dados do relatório de emprego conhecido como payroll divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Departamento do Trabalho.
O número ficou um pouco abaixo do projetado. A expectativa do consenso Lseg/Reuters era de que a economia dos EUA abrisse 170 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado. Contudo, houve uma revisão para cima do payroll de dezembro, passando de 256 mil para 307 mil.
A visão era de que a criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos provavelmente desacelerasse em janeiro, devido em partes aos incêndios florestais na Califórnia e ao clima frio em grande parte do país, embora não o suficiente para que o Federal Reserve retomasse os cortes na taxa de juros antes do final do primeiro semestre.
Os ganhos médios por hora trabalhada também ficaram acima do esperado, subindo 0,5% na base mensal, ante projeção de avanço de 0,3%.
A narrativa do mercado de trabalho saudável permaneceu intacta até janeiro, com a taxa de desemprego em 4,0%. Ela não é diretamente comparável à taxa de 4,1% de dezembro devido aos novos controles populacionais, que só se aplicam aos relatórios de janeiro e aos próximos, o que significa uma quebra na série.
A resiliência do mercado de trabalho é a força por trás da expansão econômica e deu ao banco central dos EUA espaço para pausar os cortes na taxa de juros enquanto as autoridades avaliam o impacto das políticas fiscais, comerciais e de imigração do governo do presidente Donald Trump, consideradas pelos economistas como inflacionárias.
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O Fed deixou sua taxa de juros de referência inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% no mês passado, depois de reduzi-la em 100 pontos-base desde setembro, quando iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário.
(com Reuters)