Pacote de estímulos para combater os impactos do coronavírus na economia é rejeitado no Senado dos EUA

Ainda assim, o presidente Donald Trump expressou otimismo de que os legisladores chegarão a um acordo

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em uma primeira votação, o Senado dos EUA rejeitou o pacote econômico do governo para combater os impactos da pandemia do coronavírus. Houve um empate em 47 a 47, sendo que eram necessários 60 votos para o texto ser aprovado.

A medida, em grande parte redigida por republicanos, enviava cheques a todos os americanos e aumentava o seguro-desemprego. Os democratas alertaram que o pacote não agradava porque, segundo eles, fazia muito para socorrer as empresas não o suficiente para ajudar os trabalhadores.

Ainda assim, o presidente Donald Trump expressou otimismo de que os legisladores chegarão a um acordo. “Acho que chegarão lá”, disse ele a repórteres em uma coletiva sobre coronavírus logo após a votação ser finalizada.

Em uma decisão processual, o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, votou contra o projeto de lei para poder pedir uma nova votação.

Os esforços para forjar um acordo e aprovar o projeto ganharam uma urgência adicional, já que vários membros do Congresso, incluindo o senador Rand Paul, tiveram um resultado positivo para o coronavírus. Outros senadores republicanos que entraram em contato com Paul, incluindo Mitt Romney, de Utah, foram colocados em quarentena por precaução.

Mais cedo, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que os programas de financiamento para estimular a economia podem chegar a US$ 4 trilhões, observando que esses esforços incluirão a coordenação com o Federal Reserve para fornecer às empresas a liquidez necessária.

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No sábado, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, também disse que um pacote de estímulo econômico totalizará mais de US$ 2 trilhões, observando que será igual a aproximadamente 10% da produção econômica dos EUA.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.