OCDE reduz previsão de alta do PIB global em 2021, de 5,8% para 5,7%; projeção para Brasil sobe de 3,7% para 5,2%

No caso dos Estados Unidos, a OCDE reduziu sua estimativa de crescimento em 2021, de 6,9% para 6%.

Estadão Conteúdo

Bandeira da OCDE (Foto: Shutterstock)
Bandeira da OCDE (Foto: Shutterstock)

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A disseminação da variante delta da covid-19 desacelerou o ritmo de recuperação da economia global, mas não irá interrompê-la, segundo novas projeções divulgadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 21.

Em seu último relatório trimestral de perspectiva econômica, a entidade com sede em Paris reduziu levemente sua previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2021, de 5,8% para 5,7%, mas ajustou para cima a projeção de avanço em 2022, de 4,4% para 4,5%.

No caso dos Estados Unidos, a OCDE reduziu sua estimativa de crescimento em 2021, de 6,9% para 6%.

Já a projeção para a zona do euro foi revisada para cima, de 4,3% para 5,3%.

A da China ficou inalterada, em 8,5%.

Para 2022, a OCDE agora prevê expansão de 3,9% nos EUA e de 4,6% na zona do euro. Antes, as projeções eram de ganhos de 3,6% e 4,4%, respectivamente.

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Para a China, a entidade reiterou expectativa de que seu PIB crescerá 5,8% no ano que vem.

No documento, a OCDE também elevou projeções de inflação para este ano, mas reafirmou que prevê desaceleração dos preços em 2022, à medida que as campanhas de vacinação contra a covid-19 avançarem na Ásia e em outras partes do mundo.

Por outro lado, a OCDE revisou para cima sua projeção de alta do PIB do Brasil em 2021, para 5,2%. Em maio, a entidade com sede em Paris esperava que a economia brasileira crescesse 3,7% este ano.

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Já para 2022, a OCDE reduziu para baixo sua previsão de avanço do PIB brasileiro, de 2,5% a 2,3%, informa o documento.

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