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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos acelerou para alta de 0,3% em setembro ante agosto, após ter avançado 0,2% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Departamento de Comércio do país. O indicador do mês anterior foi revisado para cima ante os 0,1% reportados anteriormente. Para setembro, os analistas previam que o indicador acelerasse alta para 0,3%, o que foi confirmado.
Já o núcleo em 12 meses avançou para 2,7% até setembro, ante os 2,6% observados em agosto, com a projeção do consenso LSEG também de alta de 2,6%.
O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para suas decisões de política monetária e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.
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O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, subiu 0,2% em setembro na base mensal, ante 0,1% em agosto, também ficando em linha com a projeção. Na base anual, a alta foi de 2,1%, em linha com o esperado.
Gastos dos consumidores
Já os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram um pouco mais do que o esperado em setembro, colocando-os, assim como a economia, em uma trajetória de crescimento mais alta rumo aos últimos três meses do ano.
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Os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 0,5% no mês passado, após um ganho revisado para cima de 0,3% em agosto, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam que alta de 0,4%, depois de um aumento de 0,2% relatado anteriormente em agosto.
Os dados foram incluídos no relatório do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre, publicado na quarta-feira. Os gastos dos consumidores aumentaram a uma taxa anualizada de 3,7%, a maior desde o primeiro trimestre de 2023, contribuindo com a maior parte do ritmo de crescimento de 2,8% da economia no último trimestre.
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Os gastos estão sendo impulsionados por um mercado de trabalho resiliente, bem como por um aumento no patrimônio líquido das famílias, graças a um boom no mercado de ações e ao aumento dos preços das casas. Mas há preocupações de que o crescimento esteja sendo impulsionado principalmente pelas famílias de renda média e alta, que têm mais flexibilidade e capacidade de substituição do consumo.
(com Reuters)