Núcleo da inflação do consumo (PCE) nos EUA sobe 0,2% em julho, em linha com esperado

Os analistas esperavam taxa mensal de 0,2% e taxa anualizada de 2,7%, segundo consenso LSEG

Equipe InfoMoney

(Marek Studzinski/Unsplash)
(Marek Studzinski/Unsplash)

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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em julho ante junho, após ter subido 0,2% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Departamento de Comércio do país.

Com isso, o núcleo em 12 meses se manteve em 2,6% até junho, a mesma taxa observada em junho.

O resultado foi em linha com o esperado pelo mercado na comparação mensal. Os analistas esperavam taxa mensal de 0,2% e taxa anualizada de 2,7%, segundo consenso LSEG.

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O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para suas decisões de política monetária e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.

O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, ficou em 0,2% na comparação mensal (em linha com as projeções) e em 2,5% na leitura anual (ante projeção dos analistas de avanço de 2,6%).

Já os gastos dos consumidores dos EUA aumentaram de forma sólida em julho, sugerindo que a economia permaneceu em terreno mais firme no início do terceiro trimestre e jogando contra um corte de meio ponto percentual na taxa de juros do Federal Reserve no próximo mês.

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Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 0,5% no mês passado, depois de um avanço não revisado de 0,3% em junho, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam que os gastos acelerariam em 0,5%.

Isso significa que os gastos dos consumidores mantiveram a maior parte do ímpeto do segundo trimestre, quando ajudaram a impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto para uma taxa anualizada de 3,0%. A economia cresceu 1,4% no trimestre de janeiro a março.

(com Reuters)