Núcleo da inflação do consumo (PCE) nos EUA desacelera para 0,1% em maio

Com isso, o núcleo em 12 meses também perdeu força, passando de 2,8% em abril em para 2,6% em maio; índice cheio ficou estável no mês, após subir 0,3% em abril

Roberto de Lira

Consumidores em shopping center na Pensilvânia, EUA  (Foto: Rachel Wisniewski/Reuters)
Consumidores em shopping center na Pensilvânia, EUA (Foto: Rachel Wisniewski/Reuters)

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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos desacelerou para 0,1% em maio ante abril, após ter se mantido em 0,3% por três meses, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Departamento de Comércio do país.

Com isso, o núcleo em 12 meses também perdeu força, passando de 2,8% em abril em para 2,6% em maio.

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O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para suas decisões de política monetária e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.

O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, ficou em estável (0,0%) na comparação mensal e nos mesmos 2,6% na leitura anual, ambos em linha com o consenso LSEG de analistas. Um mês antes, a inflação tinha sido de 0,3% no mês e de 2,7% na comparação anual.

No mês, a inflação de bens diminuiu 0,4% e os preços dos serviços subiram 0,2%. Os preços dos alimentos aumentaram 0,1% e os da energia caíram 2,1%. 

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Na comparação anual, os preços dos bens diminuíram 0,1% e os preços dos serviços aumentaram 3,9%. Os preços dos alimentos subiram 1,2% ante maio de 2023 e os da energia aumentaram 4,8%.

Os gastos pessoais , indicador que é a soma do PCE mais pagamentos de juros pessoais e transferências correntes pessoais, aumentaram US$ 56,4 bilhões no mês. A poupança pessoal foi de US$ 806,1 bilhões no período e a taxa de poupança pessoal – poupança pessoal como porcentagem da renda pessoal disponível – foi de 3,9%.