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SÃO PAULO – O núcleo do PCE (ou Índice de preços para gastos de consumo pessoal), que exclui componentes com maior volatilidade e cujas variações refletem choques transitórios, subiu 0,5% frente abril e 3,4% na comparação com maio de 2020.
A expectativa, segundo consenso Refinitiv, era de que o núcleo do PCE tivesse alta de 0,6% frente abril e avanço de 3,4% na comparação anual.
Levando em conta os preços mais voláteis, como de alimentos e energia, a alta também foi de 3,4% na base anual: essa foi a elevação mais rápida desde o início de 1990.
O PCE é o indicador de inflação acompanhado com mais atenção pelos membros do Federal Reserve, e é uma importante baliza para prever mudanças na política monetária da maior economia do mundo.
O aumento do índice reflete o ritmo acelerado de expansão econômica e as pressões de preços resultantes, e amplificou o quão longe a nação avançou desde a paralisação induzida pela pandemia de 2020.
Embora a leitura possa aumentar as preocupações com a inflação, as autoridades do Fed continuam a insistir que veem a situação atual como temporária e com probabilidade de diminuir à medida que as condições voltem ao normal.
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