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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o nível de juros elevados no país inibem a captação de poupança e a própria concessão de crédito no país.
“É evidente que o nível de juros, da taxa de juros básica no Brasil é restritivo e elevado e inibe não só a captação da caderneta de poupança como a própria concessão de crédito em diferentes modalidade, e dificulta o mercado de crédito imobiliário”, afirmou durante o evento CNN Talks, que discute o crédito para o Brasil, nesta terça-feira (18).
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Ele comentou que o funding da poupança para a habitação é inferior à Selic, e que por isso seria importante uma redução da taxa básica, para que diminuir a diferença entre a Selic e poupança.
No evento, Mello defendeu a medida provisória do Programa Acredita, que traz ações de microcrédito para pessoas vulneráveis, ações voltadas para Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a criação de um mercado secundário de crédito imobiliário e um mecanismo de hedge cambial, o Eco Invest Brasil.
Ele mencionou que independentemente da validação da MP ou de um projeto de lei, é importante que a votação ocorra no período de vigência do texto, para que não haja prejuízos ou paralisação das atividades de quem já se beneficiou das medidas. Um exemplo é o Desenrola para pequenos negócios.
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Mello também disse que é preciso construir a governança do processo de securitização do crédito imobiliário, já que a proposta do governo permitiu que a Emgea atue tanto como securitizadora como investidora no mercado imobiliário.