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O Rio de Janeiro entrou em estado de segurança máxima desde sexta-feira, início das atividades relacionadas à Cúpula do G20 na cidade, com 9 mil homens das forças armadas se juntando a 15 mil policiais militares do Estado do Rio para reforçar o esquema de patrulhamento, que contará ainda com agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, num total de 26 mil agentes.
Tanques, blindados, navios da Marinha começaram na sexta-feira a patrulhar a cidade, à espera da chegada dos chefes de Estado a partir deste sábado. Já em nível máximo pelo grau de segurança exigido pelas autoridades que vem ao Brasil, não houve reforço depois do fracassado atentado à bomba ao Supremo Tribunal Federal em Brasília na noite de quarta-feira.
“No G20, já trabalhamos com um nível de segurança mais elevado possível pelo nível das autoridades estrangeiras”, disse o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a jornalistas na quinta-feira.
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A cúpula dos chefes de Estado do G20 acontece nos dias 18 e 19 de novembro, mas a reunião é precedida de vários eventos, incluindo o G20 Social, que começou na quinta-feira.
Na sexta, tropas do Exército patrulhavam as avenidas próximas ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde acontece a Cúpula, e as proximidades dos hotéis onde as delegações se hospedam. Navios da Marinha foram colocados na baía de Guanabara, ao lado do museu e do aeroporto Santos Dumont.
“Podemos enviar tropas muito rapidamente de nossa base naval usando o mar como rota de acesso se precisarmos reforçar a segurança aqui”, disse o Capitão-de-Mar-e-Guerra Gonçalves Maia aos repórteres.
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Já a polícia federal fez varreduras no MAM em busca de riscos de bomba e posicionou atiradores de elite ao redor do prédio para proteger os 84 líderes e ministros que devem participar da cúpula.
O governo brasileiro decretou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro para emprego das forças armadas durante todo o período do G20. O patrulhamento das ruas já começou a ser feito nesta sexta pelos homens do Exército, com tanques e carros blindados nas áreas onde acontece a cúpula e onde circularão chefes de Estado.
Na madrugada de domingo, entra em vigor o controle do espaço aéreo do Rio de Janeiro, com áreas de sobrevoo reservado, restrito e proibido. A medida inclui ainda o fechamento do aeroporto Santos Dumont, localizado próximo ao Museu de Arte Moderna, onde acontece a cúpula.
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A Polícia Federal atua também na segurança de chefes de Estado e delegações e no serviço de inteligência contra riscos de ataques terroristas e cibernéticos.