Publicidade
O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra o presidente da instituição, Pedro Guimarães. A abertura da investigação, que está em andamento sob sigilo, foi confirmada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
Cinco mulheres relataram as abordagens inapropriadas do presidente do banco, e uma funcionária diz que o presidente da Caixa teria passado a mão em suas nádegas. A revelação das denúncias foi feita pelo site Metrópoles na terça-feira (28).
Após a revelação do caso, a Caixa cancelou um pronunciamento e uma coletiva de imprensa com o presidente do banco que estavam previstos para a manhã desta quarta-feira (29). O banco vai promover um evento em Brasília, na Caixa Cultural, para tratar da estratégia para o Plano Safra 2022/2023.
A Caixa não informou o motivo do cancelamento. Em nota ao Metrópoles, o banco afirmou não ter conhecimento sobre as denúncias de assédio sexual contra Guimarães e que tem protocolos de prevenção contra casos de qualquer tipo de prática indevida por seus funcionários.
“A Caixa não tem conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo. A Caixa esclarece que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio. O banco possui um sólido sistema de integridade, ancorado na observância dos diversos protocolos de prevenção, ao Código de Ética e ao de Conduta, que vedam a prática de ‘qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça'”, afirmou o banco em nota ao site.
Procurado pelo Estadão, o MPF afirmou disse não fornece informações sobre procedimentos sigilosos.
Continua depois da publicidade
(Com Estadão)