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O produto interno bruto brasileiro teve crescimento de 1,1% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, segundo o Monitor do PIB divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (16). Apenas em junho, na comparação com maio, o PIB mostrou crescimento de 1,4%.
Na comparação interanual a economia cresceu 2,9% no segundo trimestre e cresceu 2,9% em junho. A taxa acumulada em 12 meses até junho foi de 2,3%.
Em termos monetários, estima-se que o PIB do segundo semestre, em valores correntes, tenha sido de R$ 5,437 trilhões.
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Segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o desempenho do PIB no período mostra que a economia segue crescendo de forma robusta pelo segundo trimestre consecutivo. “Esse desempenho trimestral tem forte influência do mês de junho, que foi o que apresentou maior crescimento no trimestre”, afirma.
Ela destaca que, pelo lado da demanda, todos os componentes apresentaram crescimento, em especial a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, que cresceu 7,3% no segundo trimestre. “Sinaliza o aumento da capacidade produtiva, que tende a contribuir para o crescimento futuro”, argumenta.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2024 foi de 17,8%, acima da taxa de investimentos média desde 2015 e um pouco abaixo da taxa de investimentos média desde 2000.
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Nessa conta, o grande destaque veio do componente de máquinas e equipamentos, comprovado pela elevada contribuição dos produtos importados.
Ainda segundo a FGV, o consumo das famílias cresceu 5,3% no segundo trimestre, mostrando evolução em todas as suas categorias, especialmente os produtos não duráveis, duráveis e de serviços. Só o consumo de duráveis cresceu 13,7% no trimestre, a maior taxa deste segmento desde o trimestre encerrado em julho de 2021.
Após terem apresentado desaceleração do crescimento no início de 2024, as exportações voltaram a crescer de forma elevada no segundo trimestre. Este desempenho foi fortemente influenciado pela exportação de produtos da extrativa mineral.
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Já a importação avançou 16,3% da importação, maior variação desde o trimestre encerrado em outubro de 2021. Destacam-se nessa aceleração a importação de bens intermediários e bens de consumo.
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