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São Paulo (Reuters) – Economistas passaram a prever um déficit primário menor neste ano e no próximo, também com projeções de dívida melhores para ambos os períodos, mostrou nesta sexta-feira (12) o relatório Prisma Fiscal de março, compilado pelo Ministério da Fazenda.
Agora, a expectativa mediana é de saldo primário negativo de R$ 78,615 bilhões em 2024, contra visão anterior de déficit de R$ 82,817 bilhões, segundo o relatório. Para o ano seguinte, agora se espera que resultado seja negativo em R$ 83,450 bilhões, melhor que a projeção anterior de rombo de R$ 86,541 bilhões.
Para 2024, foi prevista receita líquida (descontados repasses a Estados e municípios) de R$ 2,103 trilhões, acima dos R$ 2,099 trilhões no último Prisma. Para 2025, a expectativa também subiu, a R$ 2,222 trilhões, de R$ 2,212 trilhões antes.
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No que diz respeito à arrecadação das receitas federais — considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas previstas no novo arcabouço fiscal — a visão mediana no Prisma passou a calcular R$ 2,588 trilhões neste ano, acima dos R$ 2,565 trilhões previstos no boletim anterior.
Para 2025, a expectativa de arrecadação também subiu, a R$ 2,732 trilhões, de R$ 2,706 trilhões.
Houve queda na expectativa mediana de despesas do governo federal deste ano, a R$ 2,179 trilhões, contra R$ 2,180 trilhões anteriormente. Para o período seguinte, a projeção caiu a R$ 2,298 trilhões, frente a R$ 2,304 trilhões na leitura passada.
Enquanto isso, o mercado reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral a 77,45% do PIB neste ano, contra 77,50% esperados no mês anterior. Para 2025, o prognóstico foi reduzido a 79,94%, de 80,09%.
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