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O mercado financeiro elevou suas projeções para a taxa Selic este ano, de 11,50% para 11,75%. É o que mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (10).
A expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve, na próxima reunião – que acontece em fevereiro –, a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano. Para 2023, as estimativas se mantiveram em Selic de 8,00% ao ano.
As novas projeções acontecem em meio a um ambiente de forte pressão inflacionária. Os economistas consultados pela autoridade monetária estimam agora uma inflação de 9,99% em 2021, ante expectativa de 10,01% anteriormente.
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Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de dezembro serão divulgados nesta terça-feira (11). O Bradesco espera alta de 0,63% na base mensal, enquanto o Itaú prevê alta de 0,68%, o que levaria o IPCA de 2021 a 10,01%.
Analistas do mercado lembram que, após a divulgação do IPCA, o Banco Central poderá publicar carta aberta ao Ministro da Economia explicando os motivos da inflação acima da meta em 2021, podendo elencar medidas para garantir o retorno da inflação aos limites estabelecidos agora em 2022.
Para este ano, as projeções para a inflação se mantiveram em 5,03%, enquanto que para 2023, a mediana das expectativas do mercado aponta para alta de 3,36%, abaixo dos 3,41% projetados anteriormente.
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Com relação ao desempenho da atividade econômica, o Focus aponta para expansão de 4,50% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 – a mesma esperada no levantamento anterior. Já para 2022, os economistas reduziram de 0,36% para 0,28% as projeções para o crescimento da economia brasileira.
Para 2023, as estimativas são de expansão de 1,70% da atividade, abaixo dos 1,80% projetados no último levantamento.
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Por fim, no câmbio, as expectativas para 2022 se mantiveram em dólar negociado a R$ 5,60, mas tiveram alta de R$ 5,40 para R$ 5,45 em 2023.