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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, reafirmou a posição da instituição de continuar a aumentar as taxas de juros se a economia melhorar como esperado, embora as incertezas sobre as perspectivas econômicas ainda sejam altas.
“O momento real dos ajustes continuará a depender dos desenvolvimentos na atividade econômica e dos preços, assim como das condições financeiras futuras”, disse Ueda em discurso para líderes empresariais em Nagoya, nesta segunda-feira (18).
“Ajustar gradualmente o grau de acomodação em linha com a melhoria da atividade econômica e dos preços apoiará o crescimento econômico de longo prazo e contribuirá para atingir a meta de estabilidade de preços de forma sustentável e estável.”
O dirigente disse ainda que, se as economias estrangeiras crescerem moderadamente e os salários continuarem a aumentar, essas serão a chave para a perspectiva econômica do banco.
Em resposta a uma pergunta da plateia, Ueda também afirmou que o banco central observaria de perto a política econômica sob o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, devido ao potencial impacto na economia global.
Dado o recente enfraquecimento acentuado do iene em relação ao dólar, alguns economistas esperam que o banco central aumente as taxas de juros na reunião de dezembro. Um iene fraco aumenta as pressões inflacionárias, pois o Japão depende amplamente de importações de alimentos e energia.
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Após os comentários de Ueda, o iene perdeu algum terreno, com o dólar cotado a 154,7 ienes.