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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,29% em setembro na comparação com agosto e acumulou a terceira deflação mensal consecutiva. Com isso, a inflação acumulado em 12 meses desacelerou de 8,73% para 7,17%%. No ano, a inflação recuou de 4,39% para 4,09%.
A queda em setembro foi a deflação mais intensa para o mês da série histórica do indicador, iniciada em janeiro de 1980 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda veio um pouco menos forte que expectativa do mercado, que era de uma deflação de 0,34% no mês e uma desaceleração do IPCA para 7,10% em 12 meses, segundo o consenso Refinitiv.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, quatro tiveram queda em setembro. Apesar de recuar menos do que no mês anterior (-3,37%), o grupo dos Transportes (-1,98%) contribuiu novamente com o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA do mês: -0,41 ponto percentual (p.p.). Na sequência vieram Comunicação (-2,08%) e Alimentação e bebidas (-0,51%), ambos com -0,11 p.p.
No lado das altas, os destaques foram os grupos Vestuário (1,77%), com a maior variação positiva do mês, e Despesas Pessoais (0,95%), com a maior contribuição positiva (0,10 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o 0,12% de Educação e o 0,60% de Habitação.
Na comparação regional, apenas uma das 16 áreas pesquisadas teve variação positiva em setembro. A alta em Vitória (0,17%) foi puxada por reajustes da taxa de água e esgoto (13,01%) e da energia elétrica residencial (4,95%). O menor resultado ocorreu na região metropolitana de Fortaleza (-0,65%), principalmente por conta da queda de 11,05% nos preços da gasolina.
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INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu 0,32% em setembro, resultado próximo ao registrado em agosto (-0,31%). No ano, o INPC acumula alta de 4,32% e, nos últimos 12 meses, de 7,19%, abaixo dos 8,83% observados um mês antes. Em setembro de 2021, a taxa foi de 1,20%.
Os produtos alimentícios passaram de alta de 0,26% em agosto para queda de 0,51% em setembro. Os preços dos não alimentícios, por sua vez, continuaram caindo (-0,26%), embora o recuo tenha sido menor que o do mês anterior (-0,50%).
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