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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,71% em janeiro na comparação mensal, informou nesta quinta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou praticamente em linha com a alta esperada de 0,70%, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, depois de ter avançado 1,05% na medição anterior.
Este é o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016, quando o índice foi de 0,92%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,34% (ante os 4,30% esperados pelos economistas), acima dos 3,91% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2019, a taxa foi de 0,30%.
Em destaque, esteve a desaceleração do grupo Alimentação e bebidas, de alta de 2,59% em dezembro na base mensal para 1,83% em janeiro, que foi explicada principalmente pelo resultado da alimentação no domicílio (2,30%), cuja alta foi inferior à registrada no IPCA-15 de dezembro (3,62%).
“Contribuíram para isso as carnes, que passaram de uma alta de 17,71% no mês anterior para 4,83% em janeiro. Ainda assim, o item foi responsável pela maior contribuição individual no índice de janeiro, com 0,15 ponto percentual”, destaca o IBGE.
Itens como as frutas (3,98%) e o frango inteiro (4,96%), por sua vez, aceleraram na comparação com dezembro (1,67% e 2,43%, respectivamente). No lado das quedas, o destaque ficou com a cebola, com queda de 5,43% de variação e impacto de 0,01 p.p. negativo no resultado do mês.
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O período de coleta de preços do IPCA-15 situa-se, aproximadamente, do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência. O IPCA-15 coincide com as parcelas mensais do IPCA-E que é publicado com periodicidade trimestral.
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