IPC-S sobe 0,46% na primeira quadrissemana do mês, diz FGV

Seis das oito classes de despesa componentes do índice tiveram acréscimo no período; indicador acumula alta de 4,26% nos últimos 12 meses

Roberto de Lira

Preços da educação, em especial dos cursos formais, foram destaque do indicador nesse início de ano
Preços da educação, em especial dos cursos formais, foram destaque do indicador nesse início de ano

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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de janeiro de 2023 subiu 0,46% e acumula alta de 4,26% nos últimos 12 meses, informou nesta segunda-feira (9) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo a FGV, seis das oito classes de despesa componentes do índice tiveram acréscimo em suas taxas de variação na quadrissemana. A maior contribuição para o resultado do IPC-S veio do grupo Educação, Leitura e Recreação cuja taxa de variação passou de -0,07%, na quarta quadrissemana de dezembro de 2022 para +0,80% na primeira quadrissemana de janeiro de 2023.

Nesta classe de despesa, o item cursos formais se destacou, com preço variando 1,73%, ante estabilidade de 0,00% na edição anterior do IPC-S.

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Também tiveram alta em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,67%), Transportes (de -0,07% para 0,04%), Alimentação (de 0,73% para 0,78%), Despesas Diversas (de 0,03% para 0,08%) e Vestuário (de 0,87% para 0,91%).

Nestas classes de despesa, os comportamento mais destacados foram nos preços dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,32% para 0,64%), gasolina (de -1,21% para -0,79%), frutas (de -1,04% para 0,59%), conserto de bicicleta (de 0,19% para 0,71%) e roupas masculinas (de 1,21% para 1,71%).

Em contrapartida, os grupos Habitação (variação de 0,31% na quadrissemana anterior para 0,19% na atual) e Comunicação (de 0,74% para 0,71%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.

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Nestas classes de despesa, os maiores destaques foram para as retrações dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,43% para -0,13%) e mensalidade para TV por assinatura (de 1,40% para 1,16%).