IPC-S desacelera para 0,43% na 3ª quadrissemana de abril, após 0,52% na 2ª leitura, diz FGV

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, duas tiveram decréscimo: Transportes, puxada por gasolina, e Habitação

Estadão Conteúdo

Bomba de gasolina
Bomba de gasolina

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,43% na terceira quadrissemana de abril, após alta de 0,52% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 3,37%, ante 3,46% na segunda quadrissemana.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, duas apresentaram decréscimo no período, com destaque para o grupo Transportes (de 1,47% para 0,70%), puxado por gasolina (4,40% para 1,84%). Também houve desaceleração no grupo Habitação (de 0,75% para 0,57%), puxada por tarifa de eletricidade residencial (2,10% para 1,05%).

Em contrapartida, a FGV registrou aceleração dos grupos Alimentação (de 0,24% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 0,91%), Comunicação (0,10% para 0,28%) e Vestuário (0,15% para 0,34%), enquanto houve perda do ímpeto da deflação de Educação, Leitura e Recreação (-1,12% para -0,85%).

Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-1,60% para 0,01%), medicamentos em geral (1,29% para 2,30%), tarifa de telefone móvel (0,32% para 0,75%), roupas infantis (-0,22% para 0,24%) e passagem aérea (-6,37% para -4,82%), respectivamente.

Já o grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação de 0,17% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens conselho e associação de classe (0,57% para 1,38%), em sentido ascendente, e alimentos para animais domésticos (1,06% para 0,71%), em sentido descendente.

Influências

As principais pressões de baixa do IPC-S nesta leitura partiram de Passagem aérea (-6,37% para -4,82%); xampu, condicionador e creme (-1,45% para -4,66%); maçã (-14,34% para -12,61%); banana-prata (-9,67% para -8,30%) e cebola (-9,32% para -8,08%).

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Por outro lado, as principais pressões de alta vieram de gasolina (4,40% para 1,84%); aluguel residencial (1,41% para 1,29%); plano e seguro de saúde (1,08% para 1,08%); tarifa de eletricidade residencial (2,10% para 1,05%) e licenciamento – IPVA (1,49% para 1,49%).