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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chegou a 0,46% em maio, acelerando em relação aos 0,37% do mês anterior, informou nesta terça-feira (11) o IBGE. O índice geral acumula aumento de 2,42% no ano e de 3,34% nos últimos 12 meses.
A exemplo do IPCA, o resultado foi impactado pelos produtos alimentícios, que subiram 0,64% no mês, após a alta de 0,57% em abril.
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Os preços dos produtos não alimentícios variaram 0,40%, também acima do registrado no mês anterior (0,31%).
“Em maio, o resultado do INPC foi igual ao do IPCA, e o comportamento dos grupos foi bem próximo. O de alimentos teve mais impacto [no INPC] por conta do peso maior desse grupo dentro do orçamento das famílias de mais baixa renda”, destacou em nota André Almeida, gerente da pesquisa.
Entre as áreas de abrangência da pesquisa, a maior variação ocorreu em Porto Alegre (0,95%), vinculada, assim como no caso do IPCA, às altas da batata-inglesa (23,94%), do gás de botijão (7,39%) e da gasolina (1,80%).
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Coleta afetada no Rio Grande do Sul
Em razão da situação de calamidade pública na região metropolitana de Porto Alegre, área de abrangência da pesquisa, a coleta remota de preços foi intensificada, com coleta em modo presencial sendo feita apenas quando possível.
O percentual coletado na modalidade remota, por telefone ou pela internet, que estava em torno de 20%, passou para aproximadamente 65% em decorrência da situação extraordinária observada em maio, informou o IBGE.
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Nem todos os subitens puderam ser coletados por telefone ou pela internet, caso “hortaliças e verduras”. Nos casos de ausência de preços foi realizada a imputação dos dados.
No caso do subitem “pedágio”, não foram consideradas no cálculo as praças em que a cobrança foi suspensa durante todo o período de referência da pesquisa.
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