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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,6%% em agosto na comparação mensal e 4,9%% na anual, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Departamento de Comércio americano.
Com o resultado, o indicador acelerou na comparação com julho (quando subiu 0,1% na base mensal e 4,6% na anual) e ficou acima da expectativa do mercado (que projetava uma alta mensal de 0,5% e anual de 4,7%, segundo a Refinitiv).
O núcleo do PCE exclui os preços de alimentos e energia, que são mais voláteis. Considerando esses preços, a inflação de consumo americana (medida pelo PCE) foi de 0,3% na base mensal e 6,2% na anual.
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O índice de preços PCE é conhecido por capturar a inflação (ou deflação) em uma ampla gama de despesas do consumidor e refletir mudanças no comportamento do consumidor. Ele é observado de perto pelo Federal Reserve (FED) para auxiliar na condução da política monetária.
Renda
A renda pessoal nos Estados Unidos aumentou US$ 71,6 bilhões (+0,3%) em agosto, segundo estimativas divulgadas hoje pelo Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês). A renda pessoal disponível (DPI) cresceu US$ 67,6 bilhões (+0,4%) e as despesas de consumo pessoal aumentaram US$ 67,5 bilhões (+0,4%).
O BEA explica que o aumento da renda pessoal em dólares em agosto refletiu principalmente aumentos na remuneração, renda dos proprietários e benefícios sociais do governo que foram parcialmente compensados por uma redução na renda de juros pessoais.
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O aumento da remuneração foi atribuído a salários e vencimentos privados. Dentro dessa conta, um aumento no setor de serviços foi parcialmente compensado por uma diminuição nas indústrias produtoras de bens.
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