Inflação na Argentina desacelera pelo terceiro mês seguido em março

IPC de março ficou em 11%, após variação de 13,2% em fevereiro; no primeiro trimestre do ano, os aumentos de preços acumularam alta de 51,6% em, em 12 meses, de 287,9%

Roberto de Lira

Consumidores em supermercado de Buenos Aires, na Argentina (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)
Consumidores em supermercado de Buenos Aires, na Argentina (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)

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A inflação do consumidor na Argentina (IPC) caiu pelo terceiro mês seguido em março, passando dos 13,2% observados em fevereiro para 11,0% no mês passado, informou nesta sexta-feira (12) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Em 12 meses, a variação de preços cresceu de 276,2% para 287,9%.

No primeiro trimestre do ano, os aumentos de preços acumularam 51,6%.

O núcleo da inflação, que mede as variações de preços sem levar em conta valores sazonais ou regulados, ficou na faixa mensal de um dígito, em 9,4%.

Foi a terceira desaceleração do indicador seguida, após pico de 25,5% de dezembro, o primeiro mês do mandato do governo de Javier Milei, que adotou uma liberalização dos preços e permitiu uma desvalorização cambial.

Em janeiro, a taxa oficial desacelerou para 20,7% e passou a 13,2% no mês seguinte.

O índice da cidade de Buenos Aires teve queda relativamente menor em março, de 14,1% para 13,2%. A inflação de bens na capital ficou em 9,7%, enquanto os serviços aumentaram 16,3%.