Inflação da construção perde força em novembro e sobe 0,10%, diz FGV/Ibre

Pesquisa mostra que, no acumulado do ano, o INCC-M mostra alta de 3,05%, enquanto nos últimos 12 meses a variação atinge 3,33%

Roberto de Lira

Prédio em construção (Fotos Públicas)
Prédio em construção (Fotos Públicas)

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O Índice Nacional de Custo da Construção subiu 0,10% em novembro, o que significou uma desaceleração leve ante o aumento de 0,20% registrado no mês anterior, informou nesta segunda-feira(27) o FGV/Ibre. No acumulado do ano, o INCC-M mostra alta de 3,05%, enquanto nos últimos 12 meses a variação atinge 3,33%.

Comparado a novembro de 2022, quando o índice subiu 0,14% no mês, a situação atual mostra uma pequena mudança. Nessa mesma época do ano passado, o índice registrava um aumento de 9,44% em 12 meses.

Segundo o FGV/Ibre, a taxa do índice relacionada a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou uma queda, passando de 0,14% em outubro para -0,12% em novembro. Em contrapartida, o índice referente à Mão de Obra aumentou 0,42% em novembro, comparado à variação de 0,29% no mês anterior, outubro.

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A taxa relativa a Materiais e Equipamentos teve uma variação de -0,17% em novembro, o que representa uma redução em relação aos 0,07% observados no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes demonstraram um decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para “materiais para instalação”, cuja taxa passou de 0,12% para -1,24%.

A variação relativa a Serviços, por sua vez, desacelerou de 0,79% em outubro para 0,39% em novembro. Neste grupo, houve significativo recuo na taxa do item “aluguel de máquinas e equipamentos”, que passou de 1,47% para 0,32%.

A taxa de variação relacionada ao índice de Mão de Obra foi de 0,42% em novembro, um aumento em relação ao índice de 0,29% observado em outubro.

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Quanto às taxas de variação, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre experimentaram uma desaceleração. Por outro lado, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo surpreenderam com um incremento em suas taxas.

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