Inflação ao consumidor (CPI) dos EUA sobe 0,2% em setembro, mais que o esperado

O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de preços de alimentos e energia, teve alta mensal de 0,3% em setembro, a mesma variação de agosto

Roberto de Lira

Consumidores em shopping center na Pensilvânia, EUA  (Foto: Rachel Wisniewski/Reuters)
Consumidores em shopping center na Pensilvânia, EUA (Foto: Rachel Wisniewski/Reuters)

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em setembro ante agosto, mantendo assim a variação do mês anterior, segundo dados com ajuste sazonal divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho americano.

Em 12 meses, a inflação voltou a desacelerar, de 2,5% para 2,4%, o menor aumento nessa leitura desde fevereiro de 2021.

Os dados de julho vieram mais altos que o esperado, uma vez que o consenso LSEG de analistas projetava variação de +0,1% na leitura mensal. A projeção para a inflação anual era de 2,3%.

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O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de preços de alimentos e energia, teve alta mensal de 0,3% em setembro, a mesma de agosto. O avanço anual nessa leitura foi de 3,3%, ante 3,2% no mês anterior.

No mês, o índice de habitação (“shelter”) perdeu força, avançou 0,2% em setembro ante 0,5% em agosto. A variação dos alimentos  foi de 0,4%, bem acima do 0,1% do mês anterior. Juntos, esses dois índices contribuíram com mais de 75% do aumento mensal de todos os itens do CPI.

O índice de alimentos no domicílio subiu 0,4% (após estabilidade), enquanto o índice de alimentos fora de casa aumentou 0,3% no mês (a mesma variação de agosto).

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Enquanto isso, o índice de energia teve queda de 1,9% no mês, após recuar 0,8% no mês anterior. Os preços de energia caíram 6,8% nos 12 meses encerrados em setembro.

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