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O índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro voltou a acelerar e subiu 7% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, ante alta de 6,9% em março, de acordo com dados finais divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia. Um ano antes, a taxa anualizada estava em 7,4%.
O resultado de abril ficou dentro da estimativa do consenso Refinitiv, que esperava inflação de 7,0% em termos anuais.
Na comparação com o mês anterior, o CPI de março ficou em 0,6% na zona do euro, pouco abaixo dos 0,7% projetados pelos analistas.
O núcleo da inflação também continuou a mostrar resiliência: excluindo as variações de energia e de alimentos, bebidas e fumo, a inflação de abril foi de 5,6% ante o mesmo mês do ano passado, praticamente no mesmo patamar de fevereiro (5,6%) e março (5,7%).
Já a inflação anual da União Europeia foi de 8,1% em abril de 2023, abaixo dos 8,3% de março. Um ano antes, a taxa era de 8,1%.
Em abril, a maior contribuição para o CPI na área da moeda comum veio de alimentos, álcool e tabaco (+2,75 pontos percentuais), seguidos dos serviços (+2,21 p.p.), bens industriais não energéticos (+1,62 p.p.) e energia (+0,38 p.p.).
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Na comparação com março, a inflação anual caiu em vinte e dois Estados-membros e aumentou em cinco. As taxas anuais mais baixas foram registradas em Luxemburgo (+2,7%), Bélgica (+3,3%) e Espanha (+3,8%). As taxas anuais mais elevadas foram observadas na Hungria (+24,5%), Letônia (+15,0%) e República Tcheca (+14,3%).