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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) recuou 0,35% em abril ante março, no terceiro resultado negativo consecutivo, informou nesta terça-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geogtafia e Estatística (IBGE).
Com isso, a inflação da indústria acumulou queda de 0,99% no ano, o segundo menor resultado para um mês de abril desde o início da série histórica, em 2014. O acumulado em 12 meses ficou em -4,63%, a maior queda da série histórica para esse indicador.
No mês, 12 das 24 atividades industriais tiveram queda de preços.
Entre as atividades analisadas, as quatro variações mais intensas em abril foram na indústria farmacêutica (3,97%), papel e celulose (-3,57%), madeira (-3,19%) e outros produtos químicos (-2,61%). Essa última foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação mensal. A atividade foi responsável por -0,22 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -0,35% da indústria geral.
Outras atividades em destaque foram refino de petróleo e biocombustíveis, com -0,18 p.p. de influência, papel e celulose (-0,11 p.p.) e farmacêutica (0,10 p.p.).
Dados acumulados
O acumulado no ano atingiu -0,99%, ante -0,64% em março, enquanto a taxa acumulada até o mês de abril em 2022 havia sido de 7,09%. O resultado de 2023 é o segundo menor valor já registrado para um mês de abril desde o início da série histórica, em 2014.
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As maiores variações nessa comparação foram em indústrias extrativas (15,59%), papel e celulose (-9,89%), refino de petróleo e biocombustíveis (-8,57%) e bebidas (7,51%).
As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: -1,03 p.p., indústrias extrativas: 0,68 p.p., outros produtos químicos: -0,64 p.p. e papel e celulose: -0,34 p.p.
Já no acumulado em 12 meses, a queda de 4,63%, a maior queda na série histórica, teve como destaques as atividade de outros produtos químicos (-25,22%), refino de petróleo e biocombustíveis (-17,41%), fumo (17,22%) e bebidas (14,28%).
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Os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (-2,63 p.p.); refino de petróleo e bio-combustíveis (-2,22 p.p.); metalurgia (-0,90 p.p.); e indústrias extrativas (-0,44 p.p.).
Categorias econômicas
A variação de preços de -0,35% em março repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -0,19% de variação em bens de capital; -1,23% em bens intermediários; e 1,03% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de -0,05%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 1,25%.
A principal influência entre as grandes categorias econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 56,34% e respondeu por -0,70 p.p. da variação de -0,35% nas indústrias extrativas e de transformação.