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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,6 pontos em outubro, para 99,1 pontos, menor nível desde junho, quando atingiu 98,7 pontos, informou nesta manhã o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,6 ponto.
Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre, a confiança de serviços voltou a ficar abaixo dos 100 pontos, após três meses acima do nível considerado neutro. “A queda ocorre tanto por uma piora das avaliações sobre o momento, mas que ainda se mantém dentro do limite de normalidade, quanto das expectativas”, disse. O
Para ele, o setor parece começar a dar sinais de desaceleração, projetando uma redução de demanda nos próximos meses, principalmente nos serviços profissionais e de informação e comunicação, e na tendência futura dos negócios. “Os próximos meses devem ser cruciais para confirmar a direção do setor todo considerando o cenário macroeconômico desafiador e a expectativa de uma economia mais fraca na virada para 2023”, avaliou..
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A queda do ICS neste mês foi influenciada tanto pela piora na avaliação das empresas sobre a situação corrente tanto pela piora das expectativas nos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,8 ponto, para 100,0 pontos. Após sete meses seguidos de alta, o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 3,5 pontos, para 98,2 pontos.
A queda da confiança no mês de agosto não foi uniforme entre os segmentos, segundo a FGV. O segmento de serviços prestados às famílias, por exemplo, novamente deu sinais positivos sobre a confiança e alcança o maior nível desde 2011.
Por outro lado, a agregação dos outros segmentos de serviços caiu mais uma vez, abrindo a distância entre esses dois índices. Para Tobler, os serviços prestados às famílias ainda que podem ter uma demanda reprimida.