Indicador Antecedente de Emprego sobe pelo 4º mês seguido em em março, diz FGV

Indicador subiu pelo quarto mês consecutivo e manteve a trajetória favorável observada desde o final do ano passado; entre os componente do índice, o melhor desempenho foi o de empregos previstos na indústria

Estadão Conteúdo

Carteira de trabalho (Shutterstock)
Carteira de trabalho (Shutterstock)

Publicidade

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,0 ponto na passagem de fevereiro para março, quarto avanço consecutivo, para 79,5 pontos, maior nível desde outubro de 2022, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (4). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cresceu 0,7 ponto.

Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre, o indicador subiu pelo quarto mês consecutivo e manteve a trajetória favorável observada desde o final do ano passado. “Essa sequência de resultados positivos sugere um primeiro semestre favorável para o mercado de trabalho, mas o patamar ainda baixo do indicador e o ritmo de recuperação não deixam imaginar que essa retomada vai ser em ritmo mais forte que do que já vem ocorrendo”, ponderou em nota.

“A continuidade desse cenário favorável no ambiente macroeconômico é fator chave para a evolução do indicador”, avaliou.

Em março, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. Os melhores desempenhos no mês foram dos itens Emprego Previsto da Indústria, com impacto de 0,6 ponto, e Tendência dos Negócios de Serviços, com 0,7 ponto.

Houve impactos negativos dos itens Emprego Previsto de Serviços, com -0,4 ponto, e Situação Atual dos Negócios dos Serviços, -0,2 ponto.

O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.