Incerteza aumenta e termômetro da atividade na China cai para 50,3 em setembro

PMI composto medido pela S&P/Caixin recua e mostra perda de ímpeto na economia no final do terceiro trimestre de 2024; índice de serviços cai para 50,3 e o da indústria recua para 49,3

Estadão Conteúdo

Centro de logística em Yichang, na China (Foto: China Daily/via Reuters)
Centro de logística em Yichang, na China (Foto: China Daily/via Reuters)

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China, indicador que é um termômetro da atividade do país e que engloba serviços e indústria, caiu de 51,2 para 50,3 entre agosto e setembro. Os dados são da pesquisa da S&P Global em parceria com a Caixin divulgada nesta segunda-feira (30).

Apesar do recuo, a leitura acima do nível de 50 indica que a atividade econômica segue em território de expansão. No entanto, a queda representa uma perda de ímpeto na economia no final do terceiro trimestre de 2024.

O índice de serviços chinês caiu de 51,6 em agosto para 50,3 em setembro, com o resultado ficando abaixo da expectativa de analistas consultados pela FacSet, que esperavam leve baixa, para 51,4.

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Já o PMI da indústria da China caiu para 49,3 em setembro, ante 50,4 em agosto, voltando assim a ficar abaixo da linha média após a recuperação do mês passado, que interrompeu uma sequência de nove quedas consecutivas. Uma leitura abaixo de 50 mostra que a atividade industrial está em contração.

O resultado veio abaixo das estimativas de especialistas consultados pelo FactSet, que projetavam um resultado de 50,2 para o PMI industrial da China em setembro.

“A oferta e a demanda continuaram a crescer, mas em um ritmo abafado, em meio ao desempenho médio do mercado”, comentou em nota o economista sênior da Caixin, Wang Zhe. “O otimismo do mercado enfraqueceu significativamente, pois as empresas expressaram preocupações sobre incertezas econômicas em um futuro próximo.”

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*Com informações da Dow Jones Newswires.