INCC-M acelera a 0,32% em janeiro, de 0,27% em dezembro, afirma FGV

Avanço dos preços foi puxado por Mão de obra (+0,77%), enquanto o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços teve variação de -0,12%.

Estadão Conteúdo

Prédio em construção (Fotos Públicas)
Prédio em construção (Fotos Públicas)

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,32% em janeiro, ante alta de 0,27% em dezembro, informou nesta quinta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O avanço do INCC-M foi puxado pelo componente Mão de obra (0,16% para 0,77%), enquanto o segmento de Materiais, Equipamentos e Serviços caiu de 0,38% para -0,12%.

Nas aberturas, a taxa de Serviços passou de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro, com destaque para a aceleração do item taxas de serviços e licenciamentos que passou de 0,00% para 2,40%. Materiais e Equipamentos teve deflação de 0,26%, após alta de 0,37% em dezembro de 2022, com destaque para materiais para estrutura, que passou de 0,62% para -0,55%

Influências

As principais influências para cima sobre o INCC-M de janeiro foram ajudante especializado (0,19% para 0,82%); servente (0,17% para 0,93%); elevador (0,64% para 1,14%); carpinteiro [fôrma, esquadria, telhado] (0,14% para 0,78%) e pedreiro (0,15% para 0,71%).

Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo cimento Portland comum (-0,20% para -3,37%); tubos e conexões de PVC (-2,26% para -4,12%); vergalhões e arames de aço ao carbono (2,69% para -0,86%); eletrodutos de PVC (-0,88% para -1,73%) e portas e janelas de madeira (0,07% para -0,49%).

Capitais

O INCC-M acelerou em duas das sete capitais pesquisadas pela FGV em janeiro: Belo Horizonte (0,14% para 3,17%) e Salvador (0,25% para 0,45%). Em contrapartida, Brasília (0,79% para -0,15%), Porto Alegre (0,27% para -0,16%), Rio de Janeiro (0,25% para -0,04%), São Paulo (0,19% para -0,11%) e Recife (0,23% para 0,13%), apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.