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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,05% em março, após queda de 0,06% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 0,20% no ano e de 0,17% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo FGV/Ibre.
O indicador ficou baixo do previsto pelo consenso Refinitiv, que estimava alta de 0,15% no mês.
Em março de 2022, o índice tinha mostrado variação positiva de 1,74% e acumulava alta de 14,77% em 12 meses.
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Para André Braz, coordenador dos índices de preços, o IGP-M acumulado em doze meses segue em desaceleração e registra a sua menor taxa desde fevereiro de 2018, quando apresentara queda de 0,42%.
“Os índices componentes do IGP-M também apresentaram desaceleração nas taxas interanuais. No mês de março, enquanto os índices ao produtor e da construção civil desaceleraram, a variação do IPC acelerou devido à volta da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina, cujo preço subiu em média 6,52%”, afirmou em nota.
IPA
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,12% em março, após queda de 0,20% em fevereiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,12% em março. No mês anterior, a taxa do grupo havia subido 0,29%.
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A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,07% para -1,46%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,15% em março, ante queda de 0,17% no mês anterior.
A taxa do grupo Bens Intermediários registrou nova queda passando de -0,98% em fevereiro para -1,08% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de -0,39% para -0,52%.
O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,63% em março, após queda de 0,56% em fevereiro.
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O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 0,71% em março, após variar 0,20% em fevereiro. Neste grupo, merecem destaque os seguintes itens: minério de ferro (cuja variação passou de 3,50% para 4,95%), aves (de -1,82% para 1,93%) e mandioca/aipim (de -1,16% para 2,39%).
Em sentido oposto, destacam-se os seguintes itens: leite in natura (de ,53% para 1,06%), café em grão (de 7,93% para 3,61%) e milho em grão (de 0,00% para -1,34%).
IPC
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,66% em março. Em fevereiro, o índice tinha variado +0,38%.
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Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,19% para 2,22%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou 6,52%, ante -1,00% na edição anterior.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (de 0,37% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,73% para 1,00%), Alimentação (de -0,01% para 0,14%) e Vestuário (de 0,09% para 0,20%).
Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (de 0,07% para 2,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de ,82% para 2,32%), hortaliças e legumes (de -6,63% para -2,75%) e roupas (de 0,11% para 0,29%).
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Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para -1,50%), Despesas Diversas (de 1,69% para 0,13%) e Comunicação (de ,77% para 0,46%) registraram decréscimo em suas taxas de variação.
Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: cursos formais (de 2,57% para 0,00%), serviços bancários (de ,61% para 0,00%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 1,68% para 0,24%).
INCC
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,18% em março, ante 0,21% em fevereiro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (de 0,16% para -0,07%), Serviços (de ,10% para 0,88%) e Mão de Obra (de 0,10% para 0,27%).
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