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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou em agosto em relação a julho, com um alta de 0,12% no mês passado ante os 0,83% observados no mês anterior, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV.
Com o resultado, o índice acumula um avanço de 2,07% no ano e de 4,23% em 12 meses.
Em agosto de 2023, o IGP-DI havia subido apenas 0,05% e tinha queda acumulada de 6,91% nos 12 meses anteriores.
André Braz, coordenador dos índices de preços, comentou que a inflação ao produtor apresentou desaceleração significativa em agosto. “A queda nos preços de commodities importantes, como minério de ferro e soja, foi determinante para a desaceleração da inflação entre os produtos agropecuários e industriais, contribuindo para uma moderação no avanço do índice”, afirmou em nota.
Já nos preços ao consumidor, a adoção da bandeira verde, em substituição à amarela, resultou em uma redução na tarifa de energia elétrica.
“No setor da construção civil, a inflação manteve-se estável, com variação em torno de 0,70% tanto para materiais quanto para mão de obra”, destacou Braz.
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IPA
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou taxa de 0,11% em agosto, ante uma lata de 0,93% no mês anterior.
A taxa do grupo Bens Finais variou de uma queda de 0,04% em julho para uma alta de 0,12% em agosto. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja variação passou de -0,09% para 0,83%.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,29% em julho para 0,61% em agosto. O principal responsável pelo recuo da taxa do grupo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 2,19% para 0,18%.
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Já o estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,47% em agosto, uma forte desacelerando em relação a alta de 1,54% em julho. Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (de uma alta de 1,34% para uma queda de -6,28%), soja em grão (de +0,59% para -2,03%) e leite in natura (de 5,27% para 0,65%).
Em sentido oposto, se destacam com valorização os itens: aves (-0,82% para 1,99%), milho em grão (0,44% para 2,35%) e bovinos (1,89% para 2,75%).
IPC
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,16% em agosto, após uma alta de 0,54% em julho 0,54%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (de 3,48% para -0,60%), Habitação (de 0,61% para -0,40%), Despesas Diversas (de 1,84% para 0,45%) e Transportes (de 1,09% para 0,82%).
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As principais contribuições para este movimento partiram dos itens: passagem aérea (de +21,20% para -3,46%), tarifa de eletricidade residencial (de +2,24% para -2,09%), serviços bancários (de 3,14% para 0,72%) e gasolina (de 2,90% para 2,29%).
Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,01% para 0,14%), Vestuário (de -0,21% para -0,04%), Comunicação (de 0,11% para 0,16%) e Alimentação (de -1,06% para -1,03%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
Nestas classes de despesa, as maiores influências vieram de: artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,03% para -0,44%), roupas (de -0,40% para 0,07%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -0,50% para 0,08%) e frutas (de -3,51% para 3,80%).
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O núcleo do IPC registrou taxa de 0,20% em agosto, 0,12 ponto percentual abaixo do resultado apurado no mês anterior, de 0,32%. Dos 85 itens componentes do IPC, 35 foram excluídos do cálculo do núcleo.
Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de -0,15%, linha de corte inferior, e 11 registraram variações acima de 0,55%, linha de corte superior.
O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 48,71%, 5,81 ponto percentual abaixo do registrado em julho, quando o índice foi de 54,52%.
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INCC
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,70% em agosto, ante 0,72% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,71% para 0,77%), Serviços (0,71% para 0,12%) e Mão de Obra (0,74% para 0,69%).