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O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, subiu 0,34% em fevereiro na comparação janeiro, divulgou o Banco Central nesta segunda-feira (2).
O resultado ficou abaixo do consenso Refinitiv — que era de alta de 0,5% — pelo segundo mês seguido. Mas a economia brasileira voltou a crescer, pois em janeiro o IBC-Br recuou 0,73% (e também frustrou as expectativas do mercado).
O resultado do primeiro mês do ano foi revisado pelo BC, de uma contração de 0,99% para uma queda menor, de 0,73%.
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Na comparação anual, o IBC-Br subiu 0,66% em fevereiro, e no acumulado em 12 meses a alta acelerou de 4,73% para 4,82%, segundo os dados do BC.
Greve no BC
O Banco Central retomou a divulgação do IBC-Br com atraso de quase um mês devido à greve de servidores da autoridade monetária, que pressionam o governo por reajuste salarial.
A greve chegou a ser suspensa por duas semanas, para dar um “voto de confiança ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto, mas será retomada amanhã, terça-feira (3), segundo o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do BC).
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A suspensão do movimento permitiu a divulgação de diversos indicadores atrasados, como o Relatório Focus e o resultado primário de fevereiro, mas a volta da greve deve voltar a afetar o cronograma do BC.
Guerra e alta de juros
A atividade econômica brasileira vem enfrentando um cenário de inflação persistentemente alta, agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia — que eleva preços de commodities e petróleo e afeta ainda o crescimento global.
Buscando conter a alta dos preços, o BC vem elevando a taxa básica de juros Selic, que já está em 11,75% ao ano, o que tende a restringir a atividade e o consumo.
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A autoridade monetária volta a se reunir na quarta-feira (4), e a expectativa é de novo aumento de 1 ponto percentual na Selic, com o mercado de olho nas sinalizações que o BC dará sobre a política monetária diante da inflação persistente.
Em fevereiro, a indústria brasileira voltou a crescer, a uma taxa de 0,7%, mas ainda permanecia abaixo do patamar pré-pandemia, enquanto o volume de serviços decepcionou e caiu 0,2%.
O destaque no mês foi o setor varejista, cujas vendas aumentaram 1,1% em relação a janeiro, segundo mês seguido de ganhos e bem acima do esperado.
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* Com informações da Reuters
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