Guindos, do BCE, indica corte de juro em setembro, com mais dados e foco em projeções

Vice-presidente Luis de Guindos lembrou que, até setembro, haverá mais dois meses de dados sobre inflação e inflação subjacente, além de novas projeções macroeconômicas

Reuters

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos - 04/10/2023 (Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters)
O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos - 04/10/2023 (Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters)

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Berlim (Reuters) – O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, sugeriu a possibilidade de corte na taxa de juros em setembro, destacando as novas projeções da instituição como o fator “mais importante” para determinar se a inflação está voltando à meta.

O BCE manteve os juros na semana passada, mas a presidente Christine Lagarde disse que a próxima reunião, em setembro, está “totalmente em aberto”, com várias autoridades considerando mais cortes à medida que as pressões inflacionárias diminuem.

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De Guindos disse que o BCE fez uma pausa na semana passada, depois de cortar os juros em junho, porque aguarda mais dados até setembro, incluindo novas previsões internas para a inflação até 2026.

“Em setembro, teremos mais dois meses de dados sobre inflação e inflação subjacente, mas as novas projeções macroeconômicas serão as mais importantes”, disse De Guindos à agência de notícias espanhola Europa Press em uma entrevista publicada nesta terça-feira (23).

“Quando dizemos que queremos ter mais confiança, queremos dizer mais confiança de que no final de 2025 a inflação estará em nossa definição de estabilidade de preços, que é uma taxa de inflação de 2,0% no médio prazo. Essa é a questão fundamental.”

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As projeções atuais do BCE, publicadas em junho, preveem que a inflação cairá para 2,0% no último trimestre do próximo ano, três meses mais tarde do que na rodada anterior de previsões.