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O ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizou mais uma vez que a economia brasileira atravessou a pandemia com um desempenho melhor do que o das economias de países avançados.
“Já crescemos 2,5% este ano, mas é claro que vamos crescer mais. Vamos crescer quase 3,0% este ano, o Brasil já se levantou”, afirmou, em palestra na #ABX22 – Automotive Business Experience.
Ao repetir as ações do governo durante a pandemia, Guedes citou que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) fez com que 48% dos empréstimos chegassem às menores firmas na crise. “Antigamente só tinha dinheiro para campeão nacional, agora os recursos do crédito foram para os pequenos e médios”, lembrou.
“Preservamos 11 milhões de empregos formais e mantivemos a economia pulsando com o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). E as pessoas que receberam o Auxílio Emergencial continuaram se alimentando”, reafirmou.
Menos gastos
Guedes repetiu que o atual governo é o primeiro a chegar ao fim do quarto ano gastando menos em proporção do PIB do que no começo do mandato. “Gastávamos 19% do PIB, com a pandemia fomos a 26,5%, e agora voltamos a 18,7% do PIB”, afirmou, na mesma palestra.
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Guedes repetiu ainda que a relação entre a dívida bruta e o PIB, que alguns economistas alertavam que poderia chegar a 100%, foi a 88% na pandemia. “A dívida/PIB já voltou a 77,5% e vai cair para 76% ainda este mês porque estamos espremendo o BNDES para devolver o dinheiro, a despedalada final. Está nos devendo R$ 90 bilhões e tem que pagar até o fim do ano”, completou.
O ministro voltou a dizer que a economia está forte e crescendo, com o primeiro superávit fiscal desde 2014. “O crescimento é revisto para cima a todo momento e a inflação com revisão para baixo. O desemprego está em 9,1% e dá tempo para voltar para 8% até o fim do ano”, projetou.
Para Guedes, o mundo está em turbulência e a América Latina estaria “desmanchando”. “Vocês viram o que está acontecendo na Argentina, no Chile e na Venezuela. O BC europeu acordou hoje. Brasil vai crescer 3% os Estados que estão entrando em recessão”, acrescentou.